A morena não economizou na fantasia, que contou com referências ao samba-enredo, muito brilho e transparência. Paolla recebeu comentários negativos em relação a seu corpo nos ensaios da escola de samba. Em conversa com a Quem, Oliveira apontou que não iria deixar que tais críticas 'a parassem'.
"Depois de todos esses anos, torno a falar de corpo, a ser alvo de críticas e a ver outras mulheres à minha volta também sendo julgadas. Hoje quero continuar a desempenhar o meu papel ainda mais consciente e inteira do que eu já fui", afirmou.
O enredo escolhido pela escola do Grupo Especial do Rio de Janeiro foi Nosso destino é ser onça, inspirado no livro homônimo de Alberto Mussa e desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad. Ele seguirá o mito tupinambá da criação do mundo, desenvolvendo sobre os mitos indígenas e simbologias do felino símbolo da fauna brasileira na cultura do país.
O enredo também aborda rituais de cura para alguns povos indígenas, de caça, de xamanismo, da figura da onça representando a luta por demarcação de terras e do público LGBTQIAPN+.
Durante a conversa exclusiva, a rainha de bateria falou sobre a escolha do enredo deste ano. "Ver notícias da nossa ancestralidade se acabando é muito triste. No Carnaval, podemos reverenciar esses povos e falar também sobre os bichos e da natureza. A Grande Rio vai levar essa força da natureza para a Avenida", disse.
Entre as musas da agremiação, estão Adriana Bombom, Mileide Mihaile, Luciene Santinha, Mulher Melão, Deolane Bezerra e Thainá Oliveira.
Xamã e Regina Casé também terão papéis importantes no desfile: o rapper será o Pajé do Mel, homem que ajuda a repovoar a Terra após o fim da primeira humanidade, e a apresentadora dançará no setor que celebra a presença de onças nas festas e artes populares brasileiras. Seu figurino, inclusive, faz referência à peça Recital da Onça, estrelada por Regina.
Fonte: Da Redação com Quem Noticias