fez a concorrência se movimentar no segmento de picapes médias. A Toyota lançou uma versão mais equipada da Hilux (SRX Plus), a Fiat acelerou a produção da Titano para oferecer mais volume, e a GM começou a mostrar a S10 renovada que chegará este ano.
A Ford alcançou a vice-liderança de mercado, ultrapassando a S10, e oferece seis diferentes versões. Antes da Limited, que é a topo de linha e chega a custar R$ 239,9 mil, a Ford oferecia a XLT com a mesma mecânica 3.0 V6, seu destaque, e uma lista mais enxuta de equipamentos por R$ 289,9 mil.
Visualmente, a Ranger XLT é bastante diferente da Limited. Ela abre mão de tantos cromados, mantendo apenas a moldura da grade e o para-choque traseiro. Nas laterais, embora tenha estribo, todo o acabamento é em plástico preto. Os frisos também são em borracha sem revestimento, e na traseira, notamos a ausência de capota marítima ou revestimento antiderrapante no piso.
Também abre mão do santantônio ou de detalhes diferenciados, exibindo apenas o adesivo "4WD", que faz referência à tração 4X4, e as rodas são aro 17, sem acabamento diamantado, apenas pintadas na cor cinza.
Por dentro, o estilo é simplificado, mas a boa notícia é que ela vem com bancos em couro. O painel também não apresenta cobertura com detalhes em outros tons, embora traga a multimídia vertical Sync 4 com tela de 10 polegadas (com Android Auto e Apple CarPlay).
Ao ligar, não há botão de partida, mas sim a boa e velha chave canivete, que, aliás, é a mesma da geração anterior. O banco do motorista possui ajuste elétrico, há ajuste de altura e profundidade para o volante, revestido em couro, e até os faróis principais e de neblina são em LED.
Mesmo sem ser topo de linha, a Ranger XLT apresenta retrovisores externos com rebatimento, sensor de chuva, ar condicionado digital de uma zona, comando de voz, freios a disco nas quatro rodas, sistema start-stop, alerta de colisão, assistente autônomo de frenagem, faróis de neblina em LED, sensor de estacionamento dianteiro e retrovisor eletrocrômico.
Além disso, conta com saída de ar-condicionado no banco traseiro, carregador de celular por indução, seletor de modos de condução, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, faróis full LED e entradas USB (tipos A e C).
Motor V6 3,0 litros
A Ranger vem com o novo motor V6 3,0 litros a partir da versão XLS. Trata-se de uma evolução de um motor conhecido do projeto Lion, já utilizado na linha Land Rover, mas com muitas atualizações, entregando 250 cv e 60 kgfm de torque, associado a um câmbio automático de dez velocidades. Há opção de tração 4X2, 4X4 de alta velocidade, tração sob demanda e 4X4 para baixas velocidades com diferencial travado.
Na prática, o desempenho do novo motor continua sendo um ponto alto da Ranger. O longo curso de suspensão, as respostas disponíveis desde as rotações baixas do motor e a boa comunicação com o câmbio são destaques.
Aqueles que não se importam em abrir mão de itens como alerta de ponto cego, ACC e um acabamento mais refinado certamente se sentirão à vontade na Ranger XLT.
Ao comparar com outras picapes, a versão intermediária se equipara aos concorrentes, como a Amarok Comfortline (R$ 298.480) e a Hilux SRV (R$ 289.990), das picapes rivais. Além disso, é mais equipada e moderna do que concorrentes como a Nissan Frontier e a Chevrolet S10, mesmo comparando com as versões topo de linha, que já estão na faixa dos R$ 300 mil.
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Fonte: Da Redação