Barreiras de contenção foram instaladas para impedir que a água leve botijões de gás de uma distribuidora, na enchente que atinge Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre.
A água atingiu um nível que fez com que os botijões flutuassem e ficassem acumulados na área da distribuidora, à deriva. Diante da possibilidade de risco à segurança da população, a Copa Energia, responsável pelos botijões, acionou uma equipe especializada para avaliar a situação.
Segundo a empresa, os botijões estão vazios. Apesar disso, "está sendo mantido o monitoramento de segurança do local".
Vista aérea de botijões de gás em área alagada de Porto Alegre
Canoas inundada
A cheia dos rios dos Sinos e Jacuí inundou a cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, atingindo mais de 60% da cidade. Cerca de 40 mil pessoas ficaram desabrigadas, precisando de acolhimento em abrigos públicos viabilizados pela prefeitura.
Moradores de bairro mais atingido de Canoas esperam para voltar para casa
Tragédia no RS
Conforme a Defesa Civil, o estado registra 149 mortes em razão dos temporais e cheias. São 112 pessoas desaparecidas e 806 feridas. Além disso, o RS soma 617 mil pessoas fora de casa – número maior do que a população de oito capitais brasileiras.
Nota da empresa
"Devido aos recentes eventos climáticos que afetaram o Rio Grande do Sul, a unidade operacional de Canoas (RS) da Copa Energia, localizada ao lado do Rio Jacuí, sofreu alagamento parcial que atingiu a área de armazenagem de recipientes transportáveis de GLP vazios (botijões de gás), que flutuaram e se deslocaram dentro do perímetro da empresa. Equipes especializadas foram acionadas. Barreiras de contenção foram instaladas e está sendo mantido o monitoramento da segurança do local. A Copa Energia está vigilante com a situação das suas instalações e cuidando dos seus colaboradores, enfrentando os desafios com união e apoiando o Estado do Rio Grande do Sul".
Da Redação