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Família de pedreiro que morreu ao cair de teto de igreja quer que pastor responda por acidente

Pedreiro vinha realizando uma série de reparos no teto do local quando caiu de uma altura de 15 metros, tendo morte imediata.

Por J1 em 13/06/2024 às 19:32:22

A família do pedreiro João Ferreira da Silva, de 49 anos, quer que os dirigentes da Primeira Igreja Batista do Treze de Maio respondam pelo acidente que o matou. A igreja está localizada em João Pessoa e o pedreiro vinha realizando uma série de reparos no teto do local quando caiu de uma altura de 15 metros, tendo morte imediata.

Sobrinho da vítima, José Carlos da Silva destaca que o pastor que contratou os serviços de seu tio prometeu contratar também um ajudante de pedreiro, algo que tornaria o trabalho mais seguro, mas isso não teria acontecido.

Depois, o mesmo pastor ficou tentando apressá-lo, alegando que a obra precisava ser finalizada o quanto antes para receber uma festa ainda neste mês de junho.

Para José Carlos, essa insistência em o pedreiro ter pressa, aliada às condições de trabalho, pode ter ajudado a provocar a morte de seu tio.

"No meu ponto de vista, a igreja tem que se manifestar. É lamentável o que está acontecendo", declarou.

O pastor Dorivan Ramos, por sua vez, trata o caso como uma "fatalidade" e diz que o contrato era de prestação de serviço. "Quando a gente faz esse contrato de prestação de serviços, a responsabilidade é da pessoa que está fazendo o serviço", opinou.

Outra parente do pedreiro, identificada por Rosângela, adota um meio termo e pondera que a igreja no primeiro momento deu apoio aos familiares. Mas ela reafirma que é preciso que haja diálogo entre as partes.

"A família quer que tudo seja conversado e esclarecido ", resume.

Rosângela disse também que a família recebeu a notícia da morte do tio pelo noticiário, e que foi tudo muito "chocante". Ela destacou ainda que João Ferreira tinha experiência como pedreiro, que já tinha realizado trabalhos anteriores na mesma igreja e que ele sustentava a vida de toda a família com os trabalhos na construção civil.

O pedreiro deixa esposa e quatro filhos. Uma de suas filhas, inclusive, está grávida, mora em São Paulo, e por isso não pôde comparecer ao velório, que acontece na casa onde ele morava em Bayeux, na Grande João Pessoa, com a esposa e dois filhos menores.

O enterro acontece na tarde desta quinta-feira (13) no Cemitério Municipal de Bayeux.


Fonte: Da Redação

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