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Trump ameaça tarifas: Canadá, México e China na mira

Presidente dos EUA pode impor tarifas de até 25% em produtos importados; retaliação é esperada.

Por J1 em 31/01/2025 às 19:32:47

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México, afetando quase US$ 1,6 trilhão em comércio anual. A medida, prevista para entrar em vigor em 31 de janeiro de 2025, visa pressionar os dois países a adotarem medidas mais rigorosas contra o tráfico de fentanil e imigração ilegal.

Trump também considerou uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, em retaliação à participação da China no problema do fentanil.

"O presidente Trump tem um novo e excelente corte de impostos, o maior da história, e as tarifas podem facilmente pagar por isso." concluiu Peter Navarro, principal assessor comercial de Trump.

A Casa Branca negou que haveria anúncios sobre tarifas em 31 de janeiro. No entanto, a imposição das tarifas exigiria duas ou três semanas de aviso prévio antes do início da cobrança pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Trump pode usar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional como base legal para as tarifas, declarando uma emergência nacional devido às overdoses de fentanil e à imigração ilegal. Essa lei confere ao presidente amplos poderes para impor sanções econômicas em momentos de crise.

A imposição das tarifas afetaria um sistema de livre comércio de 30 anos e poderia causar aumentos de preços para produtos como alumínio e madeira (Canadá), frutas, legumes, cerveja e eletrônicos (México), e veículos de ambos os países.

"As tarifas do presidente Trump taxarão primeiro os Estados Unidos", disse Matthew Holmes, chefe de políticas públicas da Câmara de Comércio Canadense. "Com custos mais altos nas bombas de gasolina e nos supermercados, as tarifas afetam a economia em cascata e acabam prejudicando os consumidores e as empresas dos dois lados da fronteira. É uma situação em que todos perdem."

O Canadá planeja retaliações tarifárias, incluindo taxas sobre o suco de laranja da Flórida. O México também prometeu retaliação, alegando que as tarifas de Trump custariam 400.000 empregos nos EUA e aumentariam os preços para os consumidores americanos. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, chegou a duvidar publicamente da efetivação das tarifas.

A China, por sua vez, enfatizou a cooperação na contenção do tráfico de fentanil e espera que os EUA não vejam a boa vontade chinesa como garantida. Um executivo de um grupo comercial dos EUA sugeriu que a falta de efetivação das ameaças de Trump poderia comprometer sua credibilidade.

O cenário gerou preocupação em diversos setores, com economistas e executivos alertando para os potenciais impactos negativos da medida sobre a economia global.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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