Um grave acidente aéreo ocorreu na quarta-feira (29 de janeiro de 2025), próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington D.C., envolvendo um helicóptero militar Black Hawk e um avião comercial da American Airlines. A colisão resultou na morte de todos os passageiros e tripulantes a bordo de ambas as aeronaves.
O acidente aconteceu em uma das áreas aéreas mais monitoradas do mundo, a poucos quilômetros da Casa Branca e do Capitólio dos EUA, levantando preocupações imediatas sobre segurança e procedimentos de voo.
A investigação preliminar indica que o helicóptero Black Hawk pode ter operado acima da altitude permitida de 200 pés e fora de sua rota designada. Altitude insuficiente, segundo o New York Times, teria sido um fator crucial no desastre.
"A diferença de altitude entre a trajetória do helicóptero e a do avião comercial era de apenas 350 pés, o que significa que qualquer desvio poderia resultar em um acidente." concluiu Miles O"Brien, analista de aviação da CNN.
A composição reduzida da tripulação do helicóptero, com apenas três membros, também é apontada como uma falha.
"Você só tem visibilidade de 180 graus à frente. Os chefes de tripulação precisam limpar a parte traseira. Se você tem apenas um chefe de tripulação, quanta área pode ser monitorada? Acho que isso foi um problema crítico." disse Elizabeth McCormack, ex-piloto de Black Hawk.
Além disso, o controle de tráfego aéreo operava com equipe reduzida no momento do acidente, com apenas um controlador responsável por aviões e helicópteros. Embora essa prática seja comum em períodos de menor movimento, aumenta significativamente o risco em um espaço aéreo movimentado, como o de Washington D.C.
A CNN relatou que ocorreram pelo menos dois incidentes semelhantes nos últimos três anos na mesma região, reforçando a necessidade de revisão dos protocolos de segurança aérea.
Existe também a hipótese de que o piloto do helicóptero pode ter confundido uma luz intensa no céu com o avião comercial.
"Há preocupação de que o piloto do helicóptero possa ter se concentrado na luz errada e confundido a posição do avião que deveria estar monitorando." afirmou Mary Schiavo, ex-inspetora-geral do Departamento de Transportes dos EUA.
A investigação está em andamento, e as autoridades ainda não divulgaram um relatório final sobre as causas do acidente. American Airlines, Black Hawk, Washington e acidente são palavras chave para mais informações sobre o caso.
*Reportagem produzida com auxílio de IA