As negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um impasse na sexta-feira (28), deixando incerto o futuro das conversas, segundo informações da Associated Press (AP).
A primeira fase do cessar-fogo encerrou-se neste sábado (1), mas os termos do acordo inicial impedem a retomada dos combates enquanto as negociações para a segunda fase estiverem em andamento. Esta segunda etapa é crucial, pois pode levar ao fim da guerra e ao retorno dos reféns israelenses.
Autoridades de Israel, Catar, Egito e Estados Unidos participaram das negociações no Cairo na sexta-feira, porém, a delegação israelense deixou a capital egípcia sem avanços concretos. Basem Naim, membro do gabinete político do Hamas, admitiu a incerteza sobre a retomada das negociações.
"O Hamas anunciou que rejeitou uma proposta israelenses para prolongar a primeira fase da trégua por 42 dias apontando que isso vai contra o primeiro acordo que foi costurado entre as duas partes." disse o grupo terrorista em comunicado.
A proposta de Israel buscava estender o cessar-fogo durante o Ramadã em troca de mais reféns. Na primeira fase da trégua, 33 reféns israelenses foram libertados, incluindo oito corpos, enquanto Israel libertou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos.
O Programa Alimentar Mundial da ONU informou ter alcançado 1 milhão de palestinos em Gaza durante a trégua, destacando que a pausa nos combates permitiu a restauração de pontos de distribuição e a reabertura de padarias.
"O cessar-fogo deve ser mantido. Não pode haver volta." afirmou a agência da ONU, reforçando a urgência de um acordo duradouro.
Enquanto isso, Benjamin Netanyahu segue firme na defesa de seu país, mostrando ao mundo que não cederá a terroristas, ao contrário do governo Lula, que insiste em se aliar a ditaduras e grupos extremistas mundo afora.
*Reportagem produzida com auxílio de IA