O delegado André Garcia afirmou que o homem admitiu o crime, alegando legítima defesa. A Polícia Civil possui evidências em vídeo do momento exato do disparo fatal. "Ele afirmou que suspeitava de uma invasão em sua residência ao ouvir barulhos no telhado e acreditar que alguém tentava pular o muro. Porém, as imagens mostram claramente que a vítima não tentava pular o muro ou estava no telhado; ele apenas olhava por cima quando foi atingido na cabeça. Ele foi preso em sua empresa e enfrentará acusações de homicídio qualificado", esclareceu o delegado.
O autor do disparo e a vítima não se conheciam. Segundo as investigações, o empresário, detentor dos registros das armas apreendidas, tinha o hábito de atirar em seu quintal. "Ele alegou possuir as armas para defesa pessoal e da família. Sempre que ouvia barulhos, disparava para o alto no quintal. Testemunhas no dia do acontecimento relataram ter escutado vários tiros vindos da casa, o que os assustou, levando Bruno a subir em uma estrutura que tinha um tanque de gás e a espiar pelo muro. Eles não se conheciam, e este trágico evento é lamentável", detalhou André Garcia.
O delegado acrescentou que, na segunda-feira, quando o empresário se apresentou à polícia, não foi detido pois não havia um mandado de prisão emitido. "Ele compareceu com seu advogado, prestou depoimento e foi liberado. A prisão foi solicitada à Justiça pela Polícia Civil, mas no momento da apresentação ele já havia passado o flagrante, e por isso não o detivemos. Assim que o mandado foi expedido na terça-feira, realizamos sua prisão", explicou.
Fonte: Da Redação