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Colisão na Pista

Boeing da Gol colide com viatura na pista durante decolagem no Galeão

Piloto interrompe manobra após impacto; autoridades investigam falha operacional


Na noite de terça-feira (11), um Boeing 737 MAX 8 da Gol Linhas Aéreas colidiu com uma viatura de manutenção que estava na pista durante o procedimento de decolagem no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. O voo G3 1674, que tinha como destino Fortaleza, precisou abortar a manobra imediatamente.

O incidente

Por volta das 22h, a aeronave, de matrícula PS-GPP, já estava em alta velocidade na pista 10-28 quando atingiu um veículo pertencente à administradora do aeroporto. O impacto causou danos na parte inferior do avião, mas, felizmente, não houve feridos entre os passageiros, tripulantes ou ocupantes do carro atingido.

O comandante do voo, ao perceber a colisão, acionou os freios de emergência e interrompeu a decolagem, conseguindo parar o avião em segurança. Em áudio divulgado posteriormente, o piloto comunicou à torre de controle: "Trombamos num carro no meio da pista", surpreendendo a controladora, que questionou a localização exata do impacto.

Resgate e providências

Após o incidente, os passageiros foram desembarcados e receberam assistência da Gol. A companhia aérea organizou um voo extra para aqueles que seguiram viagem a Fortaleza, enquanto os que preferiram permanecer no Rio tiveram acomodação e alimentação garantidas.

O RIOgaleão, responsável pela administração do aeroporto, confirmou que o terminal seguiu operando normalmente e que está apurando os motivos da presença do veículo na pista no momento da decolagem.

Investigação em andamento

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) iniciou uma análise detalhada para esclarecer as falhas que levaram ao incidente. Especialistas apontam que a presença de um veículo na pista durante uma decolagem representa uma grave falha de segurança, e eventuais responsabilidades serão apuradas.

A Gol informou que está colaborando com as autoridades e que reforçará seus protocolos de segurança para evitar episódios semelhantes no futuro. Passageiros que estavam a bordo relataram o susto com a colisão, mas elogiaram a atuação rápida da tripulação.

O caso levanta questionamentos sobre os procedimentos de coordenação entre a administração do aeroporto e os operadores de solo, já que qualquer interferência na pista de decolagem pode representar um risco grave para a segurança aérea.



da redação

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