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Homem que morreu em ação da PM após manter namorada em cĂĄrcere privado era servidor da Prefeitura de Goiânia

Segundo a PM, ao ser abordado, o suspeito reagiu à ação dos militares. Mulher relatou ter ficado presa no local por dois dias.

Por J1 em 02/04/2024 às 10:42:05
 Agente da SMM morre em ação da PM após manter namorada em cárcere privado

Agente da SMM morre em ação da PM após manter namorada em cárcere privado

O homem que morreu em ação da PolĂ­cia Militar após manter namorada em cĂĄrcere privado era agente de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) de Goiânia. Segundo a PM, ao ser abordado, VinĂ­cius Brito, de 40 anos, reagiu à ação dos militares.

Em uma nota de pesar, a secretaria informou que "agradecemos imensamente o tempo em que pudemos conviver com o agente VinĂ­cius, que serĂĄ sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligĂȘncia e competĂȘncia".

Agente da SMM morre em ação da PM após manter namorada em cĂĄrcere privado — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Agente da SMM morre em ação da PM após manter namorada em cĂĄrcere privado — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O caso aconteceu no Ășltimo domingo (31), no Setor Central. Segundo a PolĂ­cia Civil, vizinhos afirmaram ter ouvido gritos da vĂ­tima e acionaram a PM.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vĂ­tima sendo segurada pelo pescoço na sala do apartamento. A PM informou que, ao perceber a presença dos militares, o suspeito levou a namorada para o quarto, começou a dar socos na parede e em seguida tentou agredir os policiais, que atiraram.


Entenda o caso

Segundo testemunhas, VinĂ­cius Brito estava em horĂĄrio de folga do trabalho quando os vizinhos escutaram uma briga vindo de dentro do apartamento e acionaram a PolĂ­cia Militar. A polĂ­cia disse que, ao entrarem na residĂȘncia, viram o homem agredindo a mulher e, em seguida, ele reagiu à ação da equipe e acabou sendo baleado.

Em relato à PolĂ­cia Militar, a vĂ­tima disse que ficou presa no apartamento por dois dias. Informou ainda que foi até ao local para encontrar o namorado e partir em direção a Pirenópolis, onde iriam fazer uma viagem durante o feriado de PĂĄscoa, mas disse que VinĂ­cius não a deixou sair.

À TV Anhanguera, uma moradora do prédio onde a vĂ­tima era mantida em cĂĄrcere, que preferiu não ser identificada, contou como ocorreu a ação dos policiais.

"Eu jĂĄ acordei com eles arrombando a porta e pedindo pra ele [o suspeito] soltar a moça. Pediram pra ele não avançar e depois vieram os disparos. Primeiro um, depois vĂĄrios" disse.

Familiares de VinĂ­cius Brito foram até o local e relataram à TV Anhanguera que acreditavam que o homem estava em um surto psicótico, além de afirmarem que a ação dos policias foi violenta.

"Pode ser que ele estava passando por um surto psicótico e completamente sem o domĂ­nio da própria razão, pode ter ido, desarmado e não muito forte, ido pra cima de dois policiais armados. Eu acho que a balança de ameaça não fecha. A ação policial foi violenta", disse o familiar que preferiu não ser identificado.



A redação solicitou um posicionamento da PolĂ­cia Militar sobre a ação, mas não obteve resposta até a Ășltima atualização desta reportagem.

Fonte: Da Redação com g1

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