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Suspeita de degolar filho de 6 anos foi indiciada pela polícia, mas pena vai ser extinta após a sua morte

Maria Rosália Gonçalves Mendes estava internada há quase um mês no Hospital de Trauma de João Pessoa e morreu vítima de uma infecção generalizada.

Por J1 em 17/10/2024 às 11:25:19

A mulher suspeita de matar e degolar o filho de seis anos de idade em João Pessoa, num crime registrado em 20 de setembro deste ano, chegou a ser indiciada pela Polícia Civil da Paraíba por homicídio triplamente qualificado contra a criança e por tentativa de homicídio contra os policiais militares que foram até o local no dia do crime.

Com a morte dela, no entanto, que foi confirmada nesta quinta-feira (17) pelo Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, o caso vai ser arquivado e haverá a "extinção da punibilidade".

As informações foram confirmadas pela delegada Luísa Correia, que era a responsável pelo caso. A extinção da pena em caso de morte do suspeito está prevista no Código de Processo Penal.

Ainda de acordo com a delegada, o inquérito policial foi encerrado e encaminhado à Justiça no dia 1º de outubro de 2024, onze dias depois do crime. Ela informou que não vai comentar o caso.

Policiais foram até o local do crime e já encontraram a criança morta — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Policiais foram até o local do crime e já encontraram a criança morta — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

A suspeita foi identificada como sendo Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos. No dia do crime, ela estava em seu apartamento, no bairro de Mangabeira IV. De madrugada, vizinhos chamaram à polícia alegando que escutaram gritos vindo do imóvel.

A Polícia Militar foi até o local acreditando se tratar de um caso de agressão, mas encontrou um quadro ainda mais impactante. O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse à época que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Ela teria usado uma faca para degolar a criança.

Rosália teria reagido à chegada dos policiais, tentando golpeá-los com uma faca. Foi nesse momento que os policiais reagiram e atiraram 14 vezes nela.

Desde então, a suspeita estava na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, permanecendo no local sob custódia. Até que, nesta quinta-feira (17), ela teve uma infecção generalizada e não resistiu aos ferimentos.

Fonte: Da redação

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